Uma mulher simples, cozinheira do destacamento da polícia militar, professora e mãe, que mostrou ao mundo o que é a verdadeira coragem. Em Saboeiro, no interior do Ceará, Antônia Ione foi procurada por integrantes do grupo criminoso Comando Vermelho, que a pressionaram a envenenar a comida dos polícias a quem servia com lealdade. Mesmo sabendo o preço da recusa, ela disse não. Negou-se a ser instrumento do mal, negou-se a trair inocentes. Sua voz e sua fé, maiores que o medo, tornaram-se se escudo. O crime lhe tirou a vida, mas não apagou sua luz. Antônia Ione morreu com honra, e por isso vive imortal pela bravura, símbolo eterno da resistência contra o poder do crime e da covardia. Sua história é o retrato da mulher nordestina: forte, justa e inabalável. Que o exemplo e Antônia Ione atravesse o tempo e inspire gerações a jamais se curvarem diante da violência e do medo, lembrando cada brasileiro que a coragem e o amor à pátria ainda vive entre nós.